quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Segundo Encontro


Hoje, dia 11 de setembro, tivemos o nosso segundo Encontro. Apesar de termos três alunas, pela primeira vez no grupo -Luana Nascimento e Maria Renata, ambas da Turma 1603 e, Aline Freitas, da Turma 1703, outros três não compareceram. Somente a aluna Viviane da Mota (Turma 1703) é que eu sabia do motivo, pois a mesma saiu cedo da escola por estar passando mal.

A aluna Camila Pontes, da Turma 1701, não pode participar, embora o quisesse, porque esqueceu de entregar a Autorização do Responsável. Permiti que ela viesse a participar à partir do próximo Encontro, mesmo tendo duas faltas consecutivas, mas preferi não arriscar.

enquanto aguardávamos os 10 minutos de tolerância, avisei a todos sobre as postagens e participação no Blog, bem como a abertura da Comunidade "Canto o quê não Silencia" no Orkut, onde já temos tópicos no Fórum e enquetes.

Como hoje tivemos o início, propriamente dito, das atividades, começamos com exercícios de respiração e de relaxamento. Alguns alunos demonstraram dificuldades tanto no momento da inspiração, quando temos que observar o movimento para cima e para fora das costelas quanto no da expiração, quando as mesmas movimentam para baixo e para dentro. Inclusive, alguns alunos tossiram durante a realização do exercício.

Após os exercícios físicos, de relaxamento, cada aluno recebeu a mensagem do dia e, desta vez, antes de eu perguntar se haveria alguém que quisesse ler, as alunas Jheneffer Elizabeth e Vitória Moraes (ambas da Turma 1701) pediram para ler. Cada uma leu um trecho.

A discussão acerca do mesmo foi extensa e tivemos a participação de muitos alunos. Alguns, inclusive, se reportaram com situações particulares, no âmbito da família (relação com os pais). Gostei muito da participação estar aumentando, pois demonstra uma maior coesão do grupo, capaz de amenizar o grau da timidez de se falar em público.

A própria aluna Taiane Marcela, da Turma 1801, que também participou dos debates, disse-me que perdeu um da "vergonha" ao proferir e analisar as frases do texto, as quais achou mais importante.

A participação e intervenção foi tão extensa que tive que encerrar para dar continuidade as atividades, pois poderia comprometer o cumprimento do horário. Sendo assim, logo em seguida, entreguei a letra da música do dia: Rosa de Hiroxima. Poesia escrita por Vinícius de Moraes, transformada em música por Gerson Conrad, cantada pelo Grupo Secos & Molhados, em 1973.

Eu li a letra, antes de colocá-la para ouvir e perguntei se alguém a conhecia. Ninguém. Era de se esperar, uma vez que a mesma é bastante antiga.

Liguei o som e ouvimos a música, acompanhando apenas a letra, sem cantar. Depois cantamos duas vezes e iniciei as investidas sobre a mensagem que a mesma trazia.

Desde o momento que li a poesia, antes de colocar a música a tocar, o aluno Matheus Vianna, da Turma 1601, se manifestou, querendo falar. Eu solicitei que aguardasse. No entanto, no momento de discutirmos sobre a mensagem que esta trazia embutia, dei a voz a ele.

Ele mencionou sobre a bomba atômica na cidade de Hiroxima, no Japão, na II Guerra Mundial. Fiquei surpresa pela sua participação, sendo ele um aluno do sexto ano do Ciclo de Formação. mas, este explicou que o seu conhecimento acerca disso é devido ao fato de seu avô ter participado da II GG.

Explanei sobre o fato histórico em si (o lançamento da bomba atômica nas cidades de Hiroxima e Nagashagi e seus efeitos sobre a população japonesa, bem como o contexto do embate entre os EUA e Japão) e, devido o adiantado da hora (perdemos muito tempo na análise da mensagem), distribui as folhas da Atividade de Análise Interpretativa.






Enquanto os alunos respondiam, eu e mais quatro alunos fomos pegar os cadernos com a coordenadora, Profa Márcia Ruggi, os quais foram distribuídos aos alunos.

Somente as questões objetivas foram corrigidas, pois as demais deveriam ser respondidas no caderno (questões subjetivas).

O tempo havia já terminado e eu pedi que formassem grupos de quatro, pois a oficina deste Encontro será a confecção de um cartaz sobre a Bomba de Hiroxima no Japão.

Enquanto, eu conversava com alguns alunos e arrumava o material, a aluna Andreza Aves (Turma 1802) anotava os nomes dos grupos. A tarefa tem que ser entregue semana que vem, no próximo Encontro.



Muitos alunos vieram me dizer que adoraram o Encontro de hoje. Legal! Estamos bem no início e espero que eles possam aproveitar e aprender muito, assim como eu também.

Nenhum comentário: