domingo, 20 de fevereiro de 2011

Vídeo: Bomba de Hiroshima




Imagem capturada da Internet



Lançamento da Bomba Atômica sobre a cidade de Hiroshima (Japão), em 06 de agosto de 1945





O vídeo abaixo foi criado por um professor de História e, mediante o interesse despertado pelos alunos, resolvi compartilhar o mesmo com todos.


Recado: Cancelado o Terceiro Encontro

Pessoal,

infelizmente o Encontro de hoje, dia 18 de setembro, terá que ser cancelado, pois além de ter que participar de um curso sobre a Cultura Afro-Brasileira e da colonização do continente africano, o Auditório estará reservado para a Conferência Nacional Infanto-Juvenil do Meio Ambiente.

Eu mesma teria que estar na Abertura deste, na parte da manhã, mas em decorrência do curso não poderei participar. Sei que muitos de vocês estão inscritos e, por isso, peço desculpas pelo adiamento feito hoje.

Até ontem, eu havia confirmado a realização do Encontro, mas depois tomando conhecimento que o referido curso termina tarde e dos riscos de não poder utilizar o espaço do Auditório, decidi pelo cancelamento.

Aproveitem para terminar o cartaz sobre a pesquisa da Bomba de Hiroxima. Muitos grupos ainda não terminaram.

Ah, já ia me esquecendo... não deixem de participar da Comunidade no Orkut e aqui, no Blog. O processo avaliativo transcorre nestes aspectos, também. Beijos e até amanhã, na escola!

Terceiro Encontro



Em razão do Auditório estar com uma programação extra, o nosso Terceiro Encontro teve que ser realizado no espaço da Biblioteca.

Alguns alunos me avisaram que iriam faltar, pois estavam desde a parte da manhã na III Conferência Nacional Infanto Juvenil do Meio Ambiente, que está sendo realizada no Auditório da escola.

No término deste, eles alegaram que estavam exaustos e que não daria tempo para ir em casa, almoçar e, depois, retornar à Unidade Escolar.

O espaço da Biblioteca é bem menor que o Auditório, é claro! E, embora, só tivessem 23 alunos presentes, a Bibilioteca ficou cheia e os mesmos ficaram acomodados em duas mesas, sendo uma bem grande, comportando 18 deles e a outra, menor, com 5 alunos.






Imagens cedidas pela aluna Bruna Magalhães (Turma 1801)

Antes de iniciarmos os exercícios de respiração e relaxamento, avisei a todos sobre o cartão que eles receberão, na semana que vem, onde serão avaliados alguns aspectos como frequência, comportamento, participação nas atividades, no Blog e na Comunidade do Orkut.

Semana que vem, também, deverei cortar alguns alunos que estão faltando muito, logo agora, no início.

Quatro grupos apresentaram os cartazes sobre a Bomba de Hiroshima e, também, fizeram uma breve explanação sobre o tema, o que aprenderam e as dificuldades ou não que tiveram ao pesquisar na Internet. Alguns, até, relataram o impacto de algumas imagens disponíveis na rede.
 
As alunas Danielle (Turma 1801); Tatiana (Turma 1703); Rafaela (Turma 1601) e Letícia (Turma 1601), representando os grupos, explanaram acerca do trabalho e da pesquisa.



A aluna Tatiana explanando sobre a pesquisa, junto com a Débora Reis
(ambas da Turma 1703)

Imagem cedida pela aluna Bruna Magalhães


Os cartazes foram colados na parede do bloco do II segmento do Ensino Fundamental.





Dando prosseguimento, comentei sobre a música do dia, que seguia a mesma temática, ou seja, o tema é, tabém, guerra.

Diferentemente dos outros dois Encontros, eu não comecei com a mensagem, deixando-a por último. Até por causa da continuidade da temática da música e estando a mensagem encerrando o assunto.

Entreguei a letra da música e alguns já conheciam, pois a professora Sandra Amadeu, de História,já havia trabalhado com eles. Este detalhe não impediu o andamento das atividades e nem a sua objetividade.

Primeiramente, acompanhamos sem cantar e, depois, cantamos. A música foi...


ERA UM GAROTO QUE COMO EU AMAVA OS BEATLES E
OS ROLLING STONES
 
Composição: Migliacci / Lusini
Engenheiros do Havaii


Era um garoto que como eu

Amava os Beatles e os Rolling Stones
Girava o mundo sempre a cantar
As coisas lindas da América.
Não era belo,
Mas mesmo assim
Havia mil garotas a fim.

Cantava Help and Ticket to ride,
Oh! Lady Jane and Yesterday
Cantava viva à liberdade,
Mas uma carta sem esperar
Da sua guitarra o separou,
Fora chamado na América.
Stop! Com Rolling Stones,
Stop! Com Beatles songs.

Mandado foi ao Vietnã,
Lutar com vietcongs.
Tatá-ratatá...

Era um garoto que como eu
Amava os Beatles e os Rolling Stones
Girava o mundo, mas acabou
Fazendo a guerra do Vietnã.
Cabelos longos não usa mais,
Não toca a sua guitarra e sim
Um instrumento que sempre dá
A mesma nota ra-tá-tá-tá
Não tem amigos, não vê garotas,
Só gente morta caída ao chão.

Ao seu país não voltará,
Pois está morto no Vietnã.
Stop! Com Rolling Stones,
Stop! com Beatles songs
No peito um coração não há,
Mas duas medalhas sim.
Tatá-ratatá...Ra-tá-tá-tá tá-tá


Tópicos Correlativos: Guerra do Vietnãn; Guerra Fria; vietnamitas x vietcongs; bomba de napalm; a importância do conhecimento da geografia da área etc.

Vídeo Clipe


Iniciei uma discussão acerca do contexto da letra da música e sobre os fatos históricos e períodos retratados nas duas músicas (Rosa de Hiroshima e Era um garoto que como eu...).
 
Acerca desta última, expliquei sobre o período da Guerra Fria, do embate indireto entre os EUA e a antiga URSS e da tensão que a humanidade viveu sob os riscos de bomba nuclear; dos fatos que marcaram este período, como a corrida aéreo-espacial e armamentista, a espionagem (bem enfatizada nos filmes de 007), as guerras apoiadas e financiadas por ambas potências, entre outros aspectos que marcaram o período da Guerra Fria.
 
Sobre o Vietnã, o contexto da guerra, o poderio bélico dos EUA x o conhecimento da geografia pelos vietcongs; as perdas humanas; as críticas e repúdio no mundo todo com relação aos EUA etc.
 
Logo depois, entreguei a folha da Atividade Dirigida e iniciamos a leitura, para esclarecimento de qualquer dúvida, uma vez que diante do adiantado da hora optei por esta ficar para "casa".
 
Oralmente, os alunos responderam todas as questões, sem grandes dificuldades.
 
Entreguei a mensagem e, eu mesma, fiz a leitura. A mensagem é extensa, mas para minha surpresa, eles adoraram. Inclusive, alguns até sugeriram - como a Jheniffer (Turma 1703 - de divulgá-la para outros alunos. Danielle (Turma 1801) comentou que a mensagem era mais bonita do que as duas anteriores. Até a idéia de se criar um Dia de Paz na Escola saiu como sugestão.
 
Não esperava esta reação, francamente! Até porque ela é extensa e eu achei que eles iriam achá-la um pouco "chata". Legal! Gostei!
 
A mensagem foi também postada no meu outro Blog (Geografia em Foco)


É HORA DE PAZ

E fez-se então, a hora da paz.

Os povos calaram-se simultaneamente
E ouviram a voz das águas
Das montanhas, da natureza
Dos animais, e nada mais.
O ar soprou forte
Fazendo folhas rodopiarem
Ninguém agiu nem falou
Ninguém se moveu.
E então,
A humanidade entrou
Na imensidão do silêncio
E vivenciou
A mais perfeita paz.

Naquela hora
Nenhuma arma foi acionada
Nenhuma máquina foi ligada
Nenhuma agressão foi cometida
Nenhuma sirene soou
Nenhum alarme disparou.
Apenas funcionava
O que da vida cuidava

E, pela primeira vez
A humanidade conheceu a paz
Minutos antes de terminar
Todos estavam armados
Com uma pequena semente
Que ao soar o sinal programado
Foram lançadas à terra
Em todo o mundo
A paz foi semeada
Na Terra
E no coração
De cada um

O sábio que profetizou
A hora da paz
Proclamou à humanidade:
E uma nova linguagem há de vir
Há de vir para ficar
Que traduz união
Justiça, igualdade
É a linguagem da paz
Somos todos irmãos
Somos todos iguais
Somos filhos da Terra
do Sol, da Água, do Ar
Somos todos peregrinos
Por esta Terra a viajar.
Entrando para o novo milênio
Com a mais intensa missão
A missão de promover a paz
Uma nova linguagem
Há de vir
Há de vir para pacificar
Que traduz a Fé
A esperança, o amor
É a linguagem da paz
Que será falada, sentida, cantada
De norte a sul, de leste a oeste
Em todo planeta terrestre
Ecoará pelos confins da alma
E se expandirá pelo imenso universo
É a linguagem da paz
Que todos conhecerão
Que virá de dentro de cada ser
Para promover a união
Até que um só povo
Um povo multicor
De mãos dadas dançará
Entoando a mais bela canção
Todos a uma só voz
Unidos

Em nome da PAZ.


Leitura Imagética




Imagem capturada na Internet


Algumas imagens da Guerra do Vietnã ficaram famosas e eu selecionei umas para as nossas discussões no próximo Encontro (02/10). Todas elas foram extraídas na Internet.
 
Na minha opinião, a primeira imagem - aqui disponibilizada - é a mais famosa, embora retrate momentos de terror. É a foto da menina Kim Phuc que, na época, estava com 9 anos. Foi fotografado após o lançamento de bombas de napalm no vilarejo de Trang Bang.
 
O lançamento da carga de napalm foi feito, acidentalmente, por um avião do Vietnã do Sul.
 
A segunda imagem, para outros, é a mais famosa. Trata-se da execução de um vietcong (oficial) pelo general vietnamita do Sul Nguyen Ngoc Loan.

 










Também estou disponibilizando dois sites para pesquisa. Vale a pena acessá-los.


"Na Guerra do Vietnã, não houve vencedores,
assim como em todas as Guerras.
O que fica é a dor da partida prematura, angústia, destruição e morte.
Perdeu o povo Vietnamita: milhões de mortos, inválidos e feridos.
Centenas de milhares de órfãos, vilas destruídas,
famílias brutalmente aniquiladas.
Um país muito pobre, tornou-se um país miserável.
Perdeu o povo Americano, pois milhares de famílias
tiveram seus filhos ceifados em sua tenra juventude.
A insana brutalidade dos campos de batalha foi presenciada
pelos lares da América, dentro do coração das pessoas...
Dor, sofrimento, pavor.
Vietnã, a luta pela vida, nas províncias e campos manchados
com sangue inocente, ainda é uma ferida aberta
para toda a humanidade."
(Antony Iceman - Tributo à Guerra do Vietnã)

 

Imagem capturada na Internet

 
No site Tributo à Guerra do Vietnã, vocês encontram a história da Guerra, Galeria de fotos, Textos, Algumas Expressões Úteis, Músicas etc. O trabalho de seu autor, Anthony Iceman, é maravilhoso e muito enriquecedor.
 
O outro endereço oferece um álbum de imagens da Guerra do Vietnã - 30 anos, inclusive, de fotógrafos que morreram no próprio confronto. O site é da BBC Brasil.com.